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Assimetria craniana pode ter sérias consequências!

Assimetria craniana posicional é o nome médico para a tal da “cabeça torta” ou “cabeça amassada”. Quando um bebê ou uma criança tem assimetria craniana, o formato de sua cabecinha é anormal. Pode estar achatado, amassado, alongado ou torto.

Apesar de ser um problema visível, isso não quer dizer que há alguma anormalidade na fusão das suturas cranianas ou no funcionamento do cérebro.

Por que ocorre a assimetria craniana ?

 No ano de 1992 ocorreu uma publicação médica que recomendava colocar as crianças para dormirem de barriga para cima. Com isso, ocorreu uma diminuição significativa nas taxas de morte súbita infantil.

No entanto, apareceu outro problema: a assimetria craniana. Os relatos mostram que crianças em de apenas algumas semanas de idade possuíam tal problema. E o volume desses relatos aumentou gradativamente.

Na prática, a assimetria craniana acontece porque o bebê fica praticamente o tempo todo deitado. Além disso, a criança não possui muita mobilidade na cabeça, especialmente nos primeiros dias de vida. Dessa forma, o apoio constante em um ponto da cabeça pode levar ao achatamento.

Outra condição que pode “amassar” a cabeça da criança de um só lado é quando ela tem uma preferência por uma determinada posição.

Por exemplo, gostar mais de dormir virada para um lado específico. Nos primeiros meses de vida o bebê não deve ter essa preferência.

Por sua vez, a preferência é relacionada a um déficit de força ou alongamento de um dos lados do pescoço. Isso costuma vir desde a vida intrauterina, devido a posição que o bebê estava.

A taxa de ocorrência de deformidades cranianas costuma diminuir à medida que a criança cresce, pois passa cada vez menos tempo deitada. Além disso, a moleira é substituída, fazendo com que o crânio fique mais duro e rígido, amassando assim com menos facilidade.

Tipos de assimetria craniana

Pouca gente sabe, mas existem 4 tipos de assimetria craniana. São eles:

1- Plagiocefalia posicional

Consiste no achatamento de um dos lados na parte de trás da cabeça. Assim, a cabecinha do bebê fica torta ou amassada.

Por conta disso, é provável que tenha a sensação de um olho ou uma orelha do bebê estar mais alto/para frente do que outro. Ou seja, quando o olho ou a orelha ficarem desalinhados. Dependendo do grau da assimetria craniana, a testa também pode se projetar ligeiramente para um lado.

2- Braquicefalia simétrica posicional

A braquicefalia simétrica é um achatamento completo na parte de trás da cabeça. Por conta disso, pode haver um aumento da testa do bebê. Em alguns casos a cabeça do bebê pode ficar mais alta do que o normal.

3- Braquicefalia assimétrica posicional

Trata-se de uma mistura das duas assimetrias cranianas anteriores. Assim, a braquicefalia achata a parte de trás da cabeça em conjunto com a a posterior da cabeça, que fica torta”.

4- Escafocefalia posicional

A escafocefalia posicional ocorre como uma forma longa e estreita da cabeça. É bastante comum em bebês prematuros que passam algum tempo na UTI, ou que descansam em ambos os lados da cabeça.

Qual o tratamento para a assimetria craniana?

Pode acontecer da melhora da assimetria craniana ser espontânea. Entretanto, alguns vezes é necessário um simples reposicionamento da criança, sempre orientado pelo pediatra.

É preferível que se inicie o tratamento da assimetria craniana antes dos 6 meses de vida. Assim, após 1 ano de idade os resultados podem não ser tão satisfatórios.

Por sua vez, o tratamento depende basicamente de 3 fatores: a idade do bebê, a gravidade da assimetria e a resposta que o bebê está dando. O pediatra também pode recomendar fisioterapia ou a órtese craniana, o famoso capacete.

O pediatra faz uma avaliação para determinar a gravidade da assimetria craniana por meio de escalas e índices avaliados por um neurocirurgião pediátrico. Essa avaliação ocorre durante a consulta a partir do exame físico e das medidas retiradas da cabeça da criança.

Quando o diagnóstico é feito, para a maior parte dos casos graves, é indicado o capacetinho, a órtese craniana. Feito sob medida, o capacete faz com que o bebê apoie todas as áreas certas da cabeça para que não ocorra o achatamento.

Porém, atenção: a cirurgia não é recomendada para tratar a assimetria craniana!

Quais são as consequências?

A consequência mais perceptível é a a da estética, já que o bebê fica com a cabeça torta. Além disso, existem outras consequências que podem afetar a vida da criança.

Por exemplo, a má oclusão dentária, o desenvolvimento da mandíbula e dos dentes e possíveis má oclusões também podem ocorrer. Também pode aparecer algum atraso no aprendizado ou problema cognitivo.

Em contrapartida, é importante saber que a criança pode vir a ter problemas psicológicos causados por bullying. Dessa forma, os pais devem estar atentos e buscar acompanhamento psicológico se for necessário.

Seja qual for a suspeita ou o tratamento, é preciso sempre consultar um pediatra.

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